O curso

A literatura me mata

Existe literatura juvenil?

 

Curso ON LINE

Freddy Gonçalves Beatriz Helena Robledo Sara Bertrand Rodrigo Lacerda Marcela Carranza Inés Miret Laboratório Emília de Formacão (coordenação acadêmica e design)

 

Dirigido a professores, bibliotecários, editores, educadores, mediadores, e todos os interessados em jovens e leitura

A literatura é ou não é literatura. Isto é: a literatura incita o homem a continuar vivendo, a ter clareza e aguçar seu pensamento, como dizia Pound, ou não é literatura. Não acredito que exista a chamada literatura juvenil. O que conhecemos como literatura existe porque o homem se questiona, porque os jovens estão ansiosos por respostas e se existiram obras que caíram na categoria juvenil foi porque os jovens são muito inteligentes, como disse Hemingway ao reivindicar o papel de Huckleberry Finn na literatura americana. Os jovens leem muito. Estão se enchendo de conteúdo, ensaiando seu próprio discurso, roubando daqui, tirando dali, construindo um relato a partir de fragmentos, eles precisam faze-lo. Por isso, a literatura adquire um significado. Os livros que lhes marcam, são livros que lhes permitiram viver, não só porque os acompanharam, mas porque eles lhes proporcionaram uma maneira de dizer. Lhes permitiram obter resposta a uma realidade que se impõe e vai para além deles.

Sara Bertrand

O principal objetivo deste curso é discutir o campo da literatura infantil e deixar perguntas abertas, a fim de aprofundar a reflexão. Não é questão de fechar definições. Estamos diante de um campo vivo em contínua relação com os jovens de hoje, que além de não ser uma categoria homogênea, são seres vivos imersos em uma sociedade igualmente mutante e turbulenta. Em última análise, acho que a literatura juvenil é um campo problemático que a torna ainda mais promissora.

Beatriz Helena Robledo

 

Semana 1 Encontro com… Freddy Gonçalves
De que os jovens estão falando?
Semanas 2 a 5 Literatura juvenil ou jovem maneira de ler- bases teóricas – Bases teóricas
A cargo de Beatriz Helena Robledo

  • Existe literatura infantil?
  • Origens da literatura juvenil
  • Correntes realista e fantástica: um redemoinho en tensão

Clube de Leitura + Encontro com o autor Rodrigo Lacerda

Semanas 6 a 9 Literatura juvenil não existem
A cargo de Sara Bertrand

  • Em direção de abordagem estética dos livros juvenis.
  • Leituras da juventude, definições e delimitações.
  • Ferramentas para uma análise crítica.

Entrevista com María Teresa Andruetto; María Osório e Daniel Rabanal.

Semanas 10 y 11 Temas desafiadores

  • Valores e juventude literatura – Marcela Carranza
  • Os jovens habitam bookternet – Inés Miret

Projeto final. Como resultado do curso, os participantes será solicitado um trabalho final que sintetize as suas questões, posições e práticas.

  • Opção 1: Texto analítico, breve artigo. Os 2 melhores artigos receberão uma bolsa de estudos para outro curso Laboratório Emília e serão publicados na Revista Emília.
  • Opção 2: Elaboração de um projeto para o escopo do espaço de trabalho do participante (biblioteca, escola, espaço de formação, ou outros espaços culturais ou educacionais). Os 2 melhores projetos receberão uma bolsa para um outro curso Laboratório Emília.

 

O curso será ministrado em português e/ou espanhol,
de acordo com o idioma do professor.

 

 

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Professores

Freddy Gonçalves ​é promotor de leitura, livreiro, escritor e especialista em literatura infantil. Trabalhou no Banco do livro e foi o criador do júri juventude: Librogénitos. Durante 11 anos, foi escritor de televisão em diferentes canais e, recentemente criou a produtora Primíparos, e sua primeiro série na web El Coste. Foi professor da Universidade Autónoma de Barcelona, ​​no mestrado em literatura de Livros infantis e juvenis. Trabalhou como coordenador de marketing do mercado de literatura em Edições SM | Colômbia e atualmente trabalha como livreiro no El bosque de la maga colibrí en Gijón. Publicou as novelas Arañas de casa; María Diluvio; e o conto Cacería de conejos foi traduzido para o Inglês pela editora Ragpicker press. Foi assistente editorial do app El niño en el hotel al borde de la carretera e publicou trabalhos de pesquisa em vários jornais e revistas, entre os quais CLIJ e Barataria. Participa do grupo de estudos críticos e debate sobre LIJ, Circulo Hexágono Circle. É criador e diretor da revista digital: PezLinterna e do Elhabatonka blog.

 

Beatriz Helena Robledo nasceu na Colômbia. É especialista e pesquisadora nas áreas de literatura infantil e juvenil e leitura. Com mais de 25 anos de experiência na área, é autora de vários livros. Foi subdiretora de leitura e escrita do CERLALC, de 2006 a 2007 e subdiretora da Biblioteca Nacional da Colômbia, de 2008 a 2010. Atualmente é consultora e professora. Membro do Conselho Consultivo da Revista Emília.

 

 

Sara Bertrand vive e trabalha em Santiago do Chile. Estudou História e Jornalismo na Universidade Católica. Atualmente escreve e dá aulas de redação. Colabora com a Fundação La Fuente. Trabalhou em jornais, revistas e rádios. Foi vencedora do New Horizons Award Raggazi Bologna (2017) com La mujer de la guarda; do concurso Alimon de Tragaluz editores com Nuestro gordo (2014); da bolsa Fundación Nuevo Periodismo Iberoamericano com Los acordes del mandinga (2009) e da criação literária do Conselho Nacional para a Cultura e as Artes com Cuentos Inoxidables (2007). Publicou na França, Colômbia, México, Espanha, Equador, Peru, Bolívia, Venezuela e Itália. Foi traduzida para o francês e catalão. Suas últimas obras publicadas são: Álbum de Família (Seix Barral, 2016), No se lo coma (Hueders, 2016) e La mujer de la guarda (Babel, 2016).

 

Rodrigo Lacerda nasceu no Rio de Janeiro. Escritor, tradutor, professor e editor, é autor dos seguintes livros: O mistério do leão rampante (novela, 1995, prêmio Jabuti de Melhor Romance), A dinâmica das larvas (novela, 1996), Fábulas para o séc. XXI (livro infantil, 1998), Tripé (contos, 1999), Vista do Rio (romance, 2004), O fazedor de velhos (romance juvenil, 2008, prêmio de Melhor Livro Juvenil da Biblioteca Nacional, prêmio Jabuti e da FNLIJ de Melhor Romance), e Outra vida (prêmio da Academia Brasileira de Letras de Melhor Romance).

 

 

Marcela Carranza nasceu em Córdoba, Argentina. É professora; estudou Letras e uma especialização em livros e literatura para crianças na Universidad Autónoma de Barcelona. Escreve artigos para revistas especializadas em literatura infantil e educação. Foi professora de Literatura Infantil no curso de especialização de Literatura infantil y juvenil de Ciudad de Buenos Aires, CEPA (2002-2010). Dá aulas de literatura para crianças e jovens e coordena oficinas de escrita nos cursos de formação de professores em Buenos Aires.

 

 

Inés Miret Nació en Madrid. Es consultora especializada en proyectos digitales de libro, lectura y bibliotecas. Co-directora de Laboratorio Emilia y creadora de Neturity, desde la que ha promovido más de cuarenta proyectos vinculados a estas temáticas. Ha desarrollado proyectos digitales de literatura infantil y juvenil (SOL, actualmente en www.canallector.com), proyectos sobre alfabetización en información (www.esdelibro.es), redes de bibliotecas públicas (www.bibliotecaspublicas.es) y redes de jóvenes lectores (www.questasleyendo.org). Durante diez años ha sido consultora de la OEI y ha coordinado el grupo de expertos en lectura y bibliotecas, cuya participación se fraguó en la publicación “Lectura y bibliotecas escolares”. En su línea de investigación sobre cultura escrita, ha dirigido diversos estudios en Argentina, Chile, España, México y Uruguay. Forma parte del Grupo de Trabajo sobre Alfabetización Informacional y ha participado en el Estudio del impacto social y económico de las bibliotecas, ambas iniciativas del Ministerio de Educación, Cultura y Deporte (España).

 

Con la colaboración de

Inscrições

Para obter informações sobre futuras chamadas, inscreva-se no Boletim de Notícias

 

Prêmios labEmilia 2017

Premio al mejor proyecto del curso

La literatura me mata

¿Existe la literatura juvenil?

El jurado compuesto por Beatriz Helena Robledo y Sara Bertrand (docentes del curso) y Dolores Prades e Inés Miret (Laboratorio Emilia de Formación), reunido el día 12 de enero del 2018, analizó las propuestas presentadas, teniendo en cuenta los siguientes criterios:

  • La fundamentación de la propuesta. En este punto, el jurado valora la forma como las propuestas seleccionadas recogen y elaboran tanto el tema como los contenidos y el enfoque abordados en el curso.
  • La claridad en la manera de exponer las propuestas. La manera de escribir, documentar y recoger material para enriquecer el trabajo.
  • La originalidad y la creatividad en sus planteamientos.

En función de estos criterios, después de analizar las propuestas presentadas se han designado como ganadores los siguientes proyectos:

 

Breve ensayo sobre Literatura Juvenil, en relación con el tema, los contenidos y el enfoque abordado en el curso:

Más (y mejores) espacios para la lectura con los jóvenes

Macarena Pagels Soliz (Chile)

La literatura juvenil, una etiqueta forzada

Silvia García Esteban (España)

 

Elaborar el prólogo de una nueva edición de una de las obras propuestas en el curso:

Shaun Tan, em A chegada, como não admirar?

Alda Beraldo (Brasil)

O Senhor das Moscas, de William Golding, um novo prefácio

Eileen Pfeiffer (Brasil)

 

El jurado desea expresar su agradecimiento a las autoras de las propuestas presentadas a concurso, de las que ha valorado globalmente su calidad, originalidad e interés.

 

Acta del jurado.