Álbum de fotos de cenas de leituras
1. Práticas de leitura
A primeira fotografia refere-se à utilização dos IPAD numa sala de aula para a motivação da obra “Os Maias”.
Os alunos do 11ºD aproveitaram os IPAD para introduzir a leitura da obra “Os Maias” de Eça de Queirós.
Lembra-se que esta turma esteve envolvida no pojeto Ciência em Linha, no décimo ano, tendo contribuído para a aquisição dos IPAD.
Fica, aqui, o nosso agradecimento ao trabalho desenvolvido por estes alunos e pela professora de Português Teresa Magalhães.
Fazemos votos para que esta ferramenta contribua para a vossa aprendizagem.
Famalicão a Ler
A segunda fotografia relata um dos momentos da atividade “Famalicão a Ler” que decorre durante a Semana da Leitura e leva a que todas as escolas, rádios locais e outras instituições do concelho de Vila Nova de Famalicão parem durante quinze minutos para ler qualquer coisa em qualquer lugar. Esta atividade decorre à quinta feira entre as 10H15 e as 10H30.
Nesta fotografia estão as assistentes operacionais do bar da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, em Joane, a ler. Deixo aqui a reportagem mais completa desta atividade.
“Para la vieja alfabetización, los aprendices eran receptores pasivos o, todo lo más, agentes de reproducción de formas representacionales recibidas, sancionadas y dotadas de autoridad. (…) En contraposición, una pedagogía de la multialfabetización exige que se reconozca el enorme rol de la capacidad de protagonismo y de acción en el proceso de creación de significado; y en ese reconocimiento trata de establecer una pedagogía más productiva, relevante, innovadora, creativa e incluso quizás emancipatoria.”
Pegando na distinção que Bill Cope y Mary Kalantzis fazem entre alfabetização e multialfabetização podia dizer que a primeira imagem podemos enquadrá-la na multialfabetização em que é exigida um conjunto de competências ao utilizador ao contrário, na segunda imagem, em que a leitura do livro não exige grandes competências, estamos a falar de alfabetização.
Como afirma Emilia Ferreiro “Necesitamos lectores críticos, que duden de la veracidad de lo visivo impreso en papel o desplegado en pantalla, texto o imagen; lectores que busquen comprender otras lenguas.” São estes os leitores que a biblioteca escolar precisa de criar, leitores capazes de selecionar a informação e transformá-la em conhecimento.
2. Multiliteracias na BE – Inquiry-based learning
Esta fotografia foi tirada hoje de tarde na biblioteca escolar de uma escola do ensino secundário. Retrata dois espaços distintos -a área de leitura e consulta de documentação e a área multimédia.
Gosto particularmente dela porque contraria um lugar-comum habitual: o de, nas bibliotecas escolares, os alunos procurarem sobretudo os recursos informáticos.
Neste caso tinha seis alunos nos computadores (há um total de 20 computadores) e 42 na área de leitura. A verdade é que muitos alunos deste último grupo estavam com o telemóvel ligado e havia dois que usavam um computador portátil. Por outro lado, é cada vez mais evidente a necessidade de repensar as habituais áreas funcionais das bibliotecas.
Esta fotografia retrata uma atividade de um projeto da biblioteca denominado «Ciência, Biblioteca e Cidadania», um projeto de literacia digital, científica e cívica, que, além da BE, envolve as disciplinas de Ciências Naturais (3.º ciclo) e Biologia e Geologia e Física e Química do Ensino Secundário. É um projeto apoiado financeiramente pela Câmara Muncipal no âmbito do Programa de Apoio à Qualidade nas Escolas – Concurso de Projetos de Excelência.
Neste caso, trata-se de uma atividade de Inquiry-based learning, sobre o risco sísmico, e envolvieu a utilização de tablets e outros recursos da biblioteca. Alunos do 11º ano de ciências e tecnologias tiveram uma aula interdisciplinar com as disciplinas de Física e Química A (FQA) e de Biologia e Geologia (BG).
Em concreto, tratou-se de uma abordagem ao tema sinais e ondas do programa de FQA a partir do contexto da sismologia do programa de BG, com recurso a uma metodologia centrada no aluno, a tecnologias móveis, a software adequado e a leitura de um excerto de uma obra de divulgação científica. Os alunos, em grupos, serviram-se de um guião, previamente construído pelos professores, para aprenderem em autonomia na sala de aula.
3. Leituras e multiliteracias
Numa biblioteca de uma escola do 1º Ciclo, em que a PB e a professora da turma trabalham com alunos do 1º ano (6 anos!), a literacia dos media.
Uma dinâmica de e-leitura partindo do jogo educativo “Caminho das letras”… Os alunos são convidados usar os tablets…, Os professores orientarão os alunos numa primeira fase (com guião visual) com os itens do jogo e as suas possibilidades, deixando-os sozinhos na exploração e navegação… (uma das fases de um projeto que continua a abranger os alunos dos diferentes níveis de ensino –Várias leituras, mais saberes!)
Esta fotografia (composição) foi tirada na semana passada por ocasião de uma dinâmicas de articulação entre a Biblioteca e a sala de aula de Português -“Conversa com Pessoa(s)”, da responsabilidade dos alunos do 12º ano, na biblioteca de uma escola secundária da cidade de Coimbra.
Uma performance que parte de um texto sobre o autor (Pessoa) e se insere no âmbito do estudo da heteronímia pessoana –uma dinâmica da responsabilidade de alunos, que partilham com outros … alunos e aberta a toda a comunidade.
Apesar de parecer reproduzir um quadro muito tradicional, numa biblioteca também com aspeto mais “obsoleto”, talvez a considere representativa da multialfabetização, na medida que há protagonismo no processo de criação de significado e o aluno (re)conhece o que merece a pena aprender.
Não resisto e partilho esta … a descoberta de que merece a pena aprender 🙂 com “Som dos Livros” -leituras nas Bibliotecas- gravações que passam na rádio local, Tondela e que saõ disponibilizados nos canais digitais das bibliotecas.
4. Outras práticas de leitura
Esta foto foi tirada numa biblioteca escolar de Lisboa, num intervalo entre aulas.
Nestes períodos os alunos deslocam.se à biblioteca para ler revistas, jornais ou BD (leitura informal), ouvir música, rever alguma matéria, fazer trabalhos de casa.
É um espaço de convivo e leitura, informal, aberto, que facilita novas práticas de leitura e escrita.
Iniciativa “Miúdos a votos”
Esta foto foi tirada o ano passado, numa biblioteca escolar, durante a campanha eleitoral dos “Miúdos a votos”. Este ano a campanha eleitoral desta mesma iniciativa decorrerá entre 5 de Março e 21 de Abril, a nível nacional.
Nos “Miúdos a votos” cabe aos alunos escolherem o livro que mais gostaram de ler e fazer campanhar eleitoral por ele. No final há uma votação e são eleitos os livros mais votados.
Esta iniciativa alia a leitura à cidadania, aos media, à imagem, à escrita, à comunicação oral… serve-se das rádios, dos jornais, da televisão, da internet, das redes sociais… é fantástica!
5. Práticas de leitura e escrita
Na BE da EB1/JI da Ermida (Agrup.º de Escolas Abel Salazar, em Matosinhos) os alunos frequentam diariamente as Bibliotequices, uma atividade voluntária (nas horas livres) de troca de ideias sobre textos, leitura em voz alta para os colegas, argumentação sobre as leituras preferidas
Na BE da EB Vallis Longus (Valongo), em 2016/2017, desenvolveu-se o projeto Matemática Divertida, uma abordagem lúdica aos conteúdos curriculares com recurso aos tablets da BE
6. Leituras e intencionalidades diferentes
Esta foto foi tirada há 2 anos numa aula de Educação Tecnológica na Biblioteca.
Os alunos tinham como projeto construir o mostrador de um relógio, reunindo os elementos-objeto em função de um modelo que escolhiam na net.
Mas continuo a considerá-la um exemplo de leitura à procura de informação.
Esta foto mostra os alunos a resolverem uma prova de matemática -dogital- no âmbito da iniciativa Literacia3D.
Como se vê, não dispensam o papel.
7. Dimensões da leitura
A biblioteca deslocou-se à sala de aula, no âmbito de oficinas de ilustração com ilustradores de diferentes países, integradas na parceria com o Encontro Internacional de Ilustração de SJM, e os alunos leram imagens e produziram imagens na sequência dessa leitura, usadas posteriormente para produção de texto.
Espaço dedicado ao prazer da leitura, sendo que tem condições para o leitor que lê em suporte papel, em versão áudio ou vídeo… embora em modo solitário, recatado.
8. Sentir a leitura
O poder das palavras
No âmbito de um concurso promovido pela Biblioteca Escolar do AERP, Caldas da Rainha, os alunos forma convidados a reproduzir uma cena que mais os tenham marcado com base numa obra lida. Foi pedido que os alunos se tornassem “interativos”, “criativos” e “participativos”.
Tal como é referido nas leituras sugeridas, Joan Fontcuberta, que estuda fotografia, diz: “A ideia de um público passivo, que se limita a consumir imagens, está completamente desfasada. A tendência [é] para a interatividade, para processos em que os papéis do artista e de público se alternam” (Fontcuberta, 2010, s/p).
O êxtase perante o livro
Nesta foto é bem notório o encantamento de meninos que não têm acesso a bibliotecas.
Esta Biblioteca sobre Rodas, projeto Ideias com Mérito do AE Fernão do Pó, Bombarral, permite formar leitores em aldeias onde nada há. Uma autêntica festa ao livro sempre que chega a carrinha!
Como diz Ferreiro, sermos usuários competentes das linguagens significa sermos capazes de nos colocar como leitores e produtores nesse novo contexto, com uma perspectiva aberta, inteligente e crítica. Podem crer que é o que acontece aqui!
9. O prazer de ler…
Há alunos que gostam de ler em qualquer lugar… o importante é ler!
Trata-se de uma aluna leitora que gostava de usufruir dos espaços mais escondidos da biblioteca escolar.
É necessário respeitar.
Os ipads e os e-readers possibilitaram ler noutros formatos. A descoberta de novas leituras, no âmbito do projeto “V@mos Ler Ciência! -projeto apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian (2012).
A procura dos livros de ciências aumentaram. Os professores organizaram debates, rodas de leitura e inumeras atividades em torno da leitura.
10. Leituras do mundo…partilhadas!
Coro de Leitura em Voz Alta de Alcochete
Um coro de vozes leitoras. Um coro, não para cantar mas para ler.
Lemos livros a várias vozes e construimos novos universos sonoros. Lemos em voz alta em conjunto. Produzimos novos sentidos a partir de um texto utilizando um colectivo de vozes.
Acentuamos ou diluímos uma emoção, destacamos ou escondemos um significado, damos um som harmonioso, polifónico, emocionante, às páginas da literatura.
Um coro para todas as idades, um coro para todos. Uma experiência de leitura partilhada fantástica!
“A ideia de um público passivo, que se limita a consumir imagens, está completamente defasada. A tendência [é] para a interatividade, para processos em que os papéis do artista e de público se alternam” (Fontcuberta, 2010, s/p).
Dia da Internet Mais Segura
Os alunos dos cursos profissionais de informática, 10º, 11º e 12º GPSI, dinamizaram, no espaço da biblioteca escolar da escola básica, sessões com turmas do 5º e do 6º ano (7 sessões envolvendo 173 alunos).
Partilharam os seus saberes e experiências e propuseram um Quizizz ao seu público para verificar as suas aprendizagens.
…”sermos usuários competentes das linguagens significa sermos capazes de nos colocar como leitores e produtores nesse novo contexto, com uma perspectiva aberta, inteligente e crítica”.
11. A tecnologia ao serviço dos alunos com baixa visão
Todos juntos podemos ler
Tirei esta fotografia ontem, na Biblioteca da Escola Básica de Viana do Castelo, uma das escolas que acompanho e onde realizei uma reunião de trabalho com as professoras bibliotecárias.
Uma aluna, com graves problemas de visão, lê um livro impresso com o apoio de uma máquina que amplia o texto e o mostra no computador.
Um bom exemplo de como a tecnologia pode ser uma aliada. O equipamento foi adquirido no âmbito do projeto “Todos juntos podemos ler”.
Esta fotografia foi tirada na mesma escola. Aqui cruzam-se momentos de estudo com utilização do telemóvel para uso pessoal, no caso, acesso a uma rede social.
12. Práticas de leitura e escrita: exemplos de “alfabetizações múltiplas”
Esta foto diz respeito à apresentação da peça “Pedro e Inês” levada à cena pelos elementos que compõem o Clube de Leitura (alunos do 4ºano) aquando da sua apresentação à comunidade escolar.
O clube funciona com carácter semanal, com o objetivo principal de promover a leitura, utilizando também suportes de leitura digitais, principalmente tablets.
Depois de algumas semanas em que são lidos livros diversos, os elementos do clube selecionam a obra que querem trabalhar e elaboram um guião transformando o texto existente em texto dramático.
Para complementar a peça produzem uma apresentação que inclui imagens, textos e música relacionadas com a obra.
“Gramaticando”: um projeto de alunos para alunos!
Vinte alunos do 9º ano criam jogos com conteúdos gramaticais para o 2º e 3º ciclo (do 5º ao 9º).
Esta foto, tirada numa BE, mostra-nos um elemento de um grupo de alunos de 9º ano que está a construir um jogo sobre conjugação verbal, no âmbito do projeto “Gramaticando”.
Pretende-se motivar os alunos para o estudo de conteúdos gramaticais. Este grupo optou por trabalhar na aplicação Blue-Bot, para criar um tapete virtual de conjugação de verbos (simultaneamente, construíram o tapete em papel cenário, para o robot Blue-bot poder fazer os percursos até à resposta).
13. Práticas de Leitura
Com os alunos de 3º ano foi trabalhado o conto “João Pateta” de Guerra Junqueiro.
Depois da leitura dialogada e exploração do texto, os alunos realizaram uma ficha de leitura digital nos tablets na aplicação Kahoot.
A Biblioteca Municipal de Coruche tem uma Biblioteca Móvel –A Coruja do Saber– que em parceria com as Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Coruche, transporta para as escolas que não têm biblioteca o livro, a leitura e as atividades de animação.
14. A leitura: entre a tradição e a inovação
A tecnologia alterou, e altera cada vez mais, a forma como as pessoas se relacionam. Contudo, mais do que aprender a utilizar as ferramentas digitais, os nossos alunos devem desenvolver competência múltiplas, não só na área das diferentes literacias, mas também a nível social e cultural.
Daí a escolha de 2 tipos de fotos muito diferentes, mas tão próximas, na relação que se estabelece com a palavra, independentemente do suporte utilizados e, não menos importante, com o outro. Nesta relação –tradição/inovação– encontramos caminhos capazes de preparar os alunos para uma sociedade multimodal, em que o domínio instrumental e cognitivo é importante, mas também o ético.
Palavras pelo ar
Os alunos do Centro Escolar de Torres Novas enviaram mensagens aos colegas de uma EB1 situada numa aldeia próxima.
Os pombos correio entregaram todas as mensagens aos respetivos destinatários.
Palavras lidas, ditas e cantadas
Atividades de leitura em ambientes formais e informais, com objetivos lúdicos e de aprendizagem, em que a relação com a palavra –independentemente do suporte– e com o outro se estabelece das mais variadas formas.
15. Várias formas de leitura…
A brincar também se lê
O ano letivo passado acompanhei durante alguns meses o Agrupamento de Escolas de Santiago do Cacém (agora acompanhado pela colega Lucinda Simões) e deparei-me com uma Mesa Interativa Promethean na Biblioteca Escolar.
Era o local mais frequentado pelos alunos nos intervalos onde faziam jogos em conjunto, mas também era utilizado pelos professores em contexto de sala de aula, nomeadamente na disciplina inglês.
Uma nova forma de leitura que vai ao encontro dos gostos dos alunos. “a brincar também se lê”.
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No Folio 2017 participei num workshop de Geocaching onde a leitura estava presente através de uma aplicação no smartphone, mas também nos livros.
Ao longo do percurso e conduzidos pela tecnologia seguimos várias pistas e algumas delas tinham a informação nos livros.
Duas formas distintas de leitura mas ambas nos levavam até ao final do percurso.
16. Cenas que inspiram a ativar a lupa sobre o mundo…
Conectando Comunidades e Culturas
Exposição, no âmbito da comemoração do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, sob o tema: Conectando Comunidades e Culturas.
Todos os materiais foram produzidos por alunos, oriundos de diferentes nacionalidades, que fizeram pesquisas sobre o respetivo país e escreveram um postal personificando para um jovem da idade deles.
Esta exposição não propunha uma percurso deliberado de leitura, deixando espaço ao leitor para a produção de sentidos, o que confirma a ideia de que hoje são necessárias alfabetizações múltiplas. Em contextos pouco óbvios exigem-se ensinamentos capazes de abrir o “olhar” para as múltiplas camadas de sentido de que as imagens são portadoras (pedagogia da imagem).
“Recortes do Mundo” – Discutir notícias sem ideias pré-concebidas
“Recortes do mundo” é um projeto desenvolvido com alunos do 1º ciclo, que utiliza técnicas de filosofia para crianças, na exploração de mensagens mediáticas. Procura desenvolver pensamento crítico, argumentação e atitudes cívicas.
As notícias são lidas e discutidas em grande grupo, reforçando positivamente as intervenções. As crianças formulam problemas e discutem teses e justificações.
Exploram-se conhecimentos específicos para o entendimento subliminar das mensagens, sem os quais não se pode ir para além da simples leitura . Também aqui se confirma a ideia de que hoje são necessárias alfabetizações múltiplas, e particularmente, neste caso, uma aposta na educação para os media.
Fotos: Escola Secundária Júlio Dantas. Lagos, Algarve (Outubro de 2017)
Fotos: Biblioteca do Centro Escolar de Pontal. Portimão, Algarve (2017)
17. Diferentes leitura, diferentes contextos
Aler+ nos tabletes
As turmas vêm à biblioteca e fazem leitura individual de uma obra/texto/conto nos tabletes. A leitura é individual e silenciosa. Na maior parte das vezes esta leitura faz-se em contexto de Português, mas também já se fez em Ciências e em História.
No final da leitura, quando o aluno acha que já temo texto bem apreendido, a partir do tablet vai à página da biblioteca e acede a um formulário, para responder a várias perguntas sobre a leitura realizada.
O objectivo desta atividade é variar o suporte de leitura e avaliar a compreensão leitora.
Serão de Leitura
Numa determinada noite a turma realiza/partilha diferentes tipos de leituras para a família. Estas leituras resultam do trabalho do dia-a-dia e em diferentes disciplinas. Podem ser poemas, textos, contos, canções, dramatizações, leituras encenadas, etc. Esta actividade acontece no auditório da escola sede e realiza-se com turmas desde o pré-escolar ao 3º ciclo.
Esta foto é do último Serão de Leitura (19 de janeiro) realizado pela turma do 3º H. Vemos um aluno a apresentar a biografia do Albert Einstein e a recorrer ao texto escrito sempre que precisa. Vemos também uma das situações de leitura, em que 4 alunas lêem um conto escrito por uma delas.
18. Leitura das Leituras
1.Leituras coletivas – trabalho de formação para professores bibliotecários, promovida pelo Museu das Comunicações.
2. Ouvir ler a história, mas também ler as imagens da ilustração e ir comentando o que a história nos vai contando de importante para cada um dos presentes –Leitura da obra Quem mexeu no meu queijo, pelo psicólogo e mediador de leitura para uma turma com problemas de integração e de autoestima.
1. Leituras múltiplas. Múltiplos écrans –trabalho de pesquisa na web- aula na biblioteca escolar.
2. Leitura de imagens para selecionar os vencedores do concurso de fotografia, subordinado ao tema: Conectando Comunidades e Culturas (tema do Mês internacional das Bibliotecas Escolares).
3. Leitura e audição, outras formas de ler. Apanhado a ler, na biblioteca escolar, à espera do Encarregado de Educação.
19. Maio – 2017
Oficina de escrita criativa numa escola secundária em Vila Real em dois espaços distintos – sala de aula (tradicional) e ao ar livre.
Os espaços distintos podem remeter-nos para o conceito de multialfabetismo.
20. Leituras 3D
Oficinas improváveis
Trata-se de um projeto de leitura inclusiva que está a ser desenvolvido nas várias bibliotecas escolares do concelho de Torres Vedras, desde há um ano com o apoio da Câmara Municipal, através da Biblioteca Municipal.
O autor, ilustrador e mediador de leitura, Miguel Horta, trabalha a leitura com os alunos do ensino especial e com as turmas onde estes alunos estão inseridos.
Criar bibliotecas escolares inclusivas que assegurem oportunidades diferenciadas de leitura para todos os alunos, é o propósito deste projeto. Trata-se, portanto, de um projeto que pretende desenvolver estratégias diversificadas e boas práticas de promoção da leitura, tendo em consideração as características e necessidades identificadas em cada aluno, num processo de colaboração entre os professores bibliotecários, professores titulares de turma, professores de educação especial e outros profissionais da escola.
Nesta foto, Miguel Horta conta a história a partir de um livro, cuja imagem é em 3D.
Nesta foto, os alunos do clube de robótica da EB da Venda do Pinheiro experimentam a modelação e impressão em 3D.
O maker space da biblioteca da escola (com vários tablet e impressora 3D) permite aos alunos avançar para novos modos de fazer e produzir saberes, desenvolvendo diferentes práticas do conhecimento, em que estão patentes alfabetizações múltiplas.
21. Leitur@s
As duas fotos retratam atividades desenvolvidas, na Biblioteca Escolar, durante este ano e que têm como principal objetivo apoiar o desenvolvimento do currículo.
Esta foto retrata a atividade “As Fábulas na Biblioteca Escolar” desenvolvida com os alunos do 5º ano.
A atividade é planificada em conjunto com a professora de Português (com o apoio do referencial AcBE). Após a leitura da fábula “O Corvo e a Raposa”, os alunos desenvolvem duas atividades: a primeira de reescrita/reconto e a segunda de realização de um pequeno filme da fábula que reescreveram, utilizando a ferramenta Movie Maker (para a qual recebem formação).
Uma forma diferente de aprender mais sobre este tema com a ajuda da Biblioteca Escolar e das TIC.
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Projeto Ideias com Mérito “Portel Digit@l T@lking” (Biblioteca Escolar e disciplina de Inglês -7ºano) -atividade desenvolvida no âmbito deste projeto em que alunos receberam formação na ferramenta digital (VOKI) que depois utilizam para concretizar a atividade “Who are you?”, na qual se apresentam individualmente através de um avatar, criado para o efeito e onde gravam a sua voz.
Essa apresentação é depois partilhada com os colegas e professor. A atividade permitiu o desenvolvimento da expressão escrita e oral da língua estrangeira, a aplicação de vocabulário da disciplina e a utilização das TIC.
22. Leituras…
Biblioteca escolar da Escola Secundária Alcaides de Faria, em Barcelos. Os livros e os dispositivos móveis em “harmonia”, num trabalho de pesquisa.
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Biblioteca escolar de Gilmonde, AE Barcelos. Os alunos do 3º e 4º ano fizeram a leitura e responderam ao questionário das obras selecionadas para o concurso CNL, 1º fase, nos tablets.
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Biblioteca Escolar Infanta D. Mafalda, em Gondomar. A leitura autónoma na biblioteca, o livro ainda é uma “boa companhia”.
23. Leitura, pesquisa, códigos QR e realidade aumentada
A primeira foto captura um par de alunos do ensino secundário numa atividade de pesquisa na biblioteca, seguindo o modelo big6.
Esta atividade requer uma abordagem em profundidade da leitura e um desenvolvimento das capacidades de pesquisa da informação em diversas fontes, da seleção e do tratamento dessa informação.
Biblioteca de Vilar Formoso, 06/12/17
A segunda imagem representa momentos de uma atividade realizada com alunos do ensino básico que combina a leitura de textos e imagens em suporte papel com a utilização de dispositivos móveis para descodificar códigos QR e objectos de realidade aumentada.
Estes elementos estão presentes no painel e ganham vida quando lidos através da lente do tablet ou do telemovel, complementando a informação disponível com elementos audiovisuais.
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Agrupamento de Escolas de Almeida, 17/05/17
24. Leituras e saberes
1ª parte do módulo criar dunas: a leitura.
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2ª parte do módulo criar dunas: a experiência “Eu sou um criador de dunas!”
Sessão de formação para professores bibliotecários e elementos da Biblioteca Municipal do projeto NGL. Como é privilegiada a relação entre a leitura e a ciência! O que se fez vai replicar-se as bibliotecas das escolas e do município. Quem participa jamais esquece que Newton Gostava de Ler.
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Os alunos recolhem resíduos das areias recolhidas das praias
Em articulação com a Biblioteca da escola, o Oceanário de Lisboa veio trabalhar a literacia do oceano e a sustentabilidade.
Os alunos aprenderão a ter outros comportamentos cívicos e de maior respeito pela biodiversidade.
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Os alunos acompanham com música as histórias criadas garvando um programa de rádio.
A Biblioteca foi texto e música e ouviu-se pelo mundo da Língua Portuguesa.
Escritas as histórias, gravadas em diversos suportes as linhas da imaginação e difundidas pelo mundo, aprendeu-se que na mistura das artes está a diferença.
A Biblioteca é uma casa onde cabem todas as expressões.
25. Textos e contextos
A 1.ª imagem foi captada numa biblioteca escolar, sem que a aluna desse pela minha presença. Segundo o que foi transmitido pela professora bibliotecária, a aluna revela algumas dificuldades de aprendizagem e de relacionamento.
É interessante observar a linguagem corporal, nomeadamente a posição descontraída, e o indicador que acompanha as palavras.
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A 2.ª imagem foi captada numa sessão de formação sobre a produção do book trailer (enquanto ferramenta promocional da leitura), para coordenadores interconcelhios da rede de bibliotecas escolares.
Os formandos recorreram a diversos suportes para as práticas de leitura e de escrita, permitindo-lhes que se apropriassem de novas linguagens, nomeadamente da linguagem audiovisual (multialfabetizações).
26. Leituras e sequências de leituras
A 1ª imagem foi capatada pela professora bibliotecária, à entrada da escola (EB 2,3). O pequeno é aluno do 6º ano e também passa algumas horas na internet mas, a ver youtubers e a jogar.
- A 2ª imagem. As imagens do lado direito, não mostram leituras mas sim o seu resultado. Entre outras, selecionei, estas “esculturas” que foram realizadas na aula de Educação Visual, na sequência de leituras apresentadas na BE. A primeira: As dez figuras negras, Agatha Christie; a segunda: O princepezinho.
- Estes alunos, do 8º ano, estavam a fazer pesquisas para uma Wiki sobre o mar, que estava a ser construída em articulação com a disciplina de Ciências Naturais.
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27. Leituras e Contextos
Biblioteca da Escola Básica nº 2 de Lamaçães, em Braga. Janeiro 2018
Leituras na Biblioteca em suporte livro.
Os alunos das turmas deslocam-se à biblioteca, uma vez por semana, para lerem um livro e posteriormente, partilharem com os colegas as suas impressões.
Leitura autónoma
Durante os intervalos e na hora do almoço, os alunos vêm à biblioteca ler de acordo com os seus gostos.
Leitura em digital
Os alunos utilizam os Tablets para lerem, quer na biblioteca quer na sala de aula.
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28. Leituras com gosto a liberdade
Atividade diária numa Escola Básica do 1º Ciclo, no concelho de Sintra. O recurso é a Maleta da leitura. Esta atividade decorre no recreio da escola, nos intervalos. Atividade de promoção da leitura e de desenvolvimento do domínio das capacidades leitoras, tendo como intermediários os monitores da leitura, que se responsabilizam pela dinamização desta prática. Aprofunda-se a leitura autónoma e por prazer, num ambiente descontraído. Estas leituras individuais ou leituras partilhadas são, muitas vezes, enriquecidas pelo apoio daqueles que já são melhores leitores.
Numa Escola Secundária em Odivelas a prática é Ler em qualquer lugar, com o apoio da biblioteca escolar. A liberdade impera e os alunos/leitores escolhem o lugar preferido. O tempo está bom e propicia a leitura ao ar livre. Alguns isolam-se e outros gostam de companhia. A leitura é maioritariamente no impresso, mas há sempre por perto, um auxiliar tecnológico, que pode ser outra alternativa para outras leituras ou complemento das que se estão a fazer.
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29. Leituras na BE
Boa tarde, colegas!
Optei por selecionar várias imagens (6 ao todo) que formam uma sequência, a propósito da leitura da obra A Maior Flor do Mundo de José Saramago, com alunos de 9 e 10 anos. Na primeira imagem os alunos visualizaram um filme baseado na obra do autor. Posteriormente, ainda na pré-leitura da obra, exploramos as ilustrações e técnicas utilizadas pelo ilustrador, estabelecendo comparações com a linguagem visual do filme. Seguidamente, foi feita a leitura da obra em formato impresso (imagem 2). Os alunos recorreram ao uso do dicionário para esclarecimento de dúvidas de vocabulário, também em formato impresso (imagem 4). Aproveitamos o uso dos tablets para fazer um jogo com questões relativas à obra, utilizando a ferramenta Kahoot. Na imagem 5, podemos ver os alunos a preencher uma grelha relativa a informação que pesquisaram na internet sobre o autor da obra.
A última imagem mostra um cartaz, também elaborado pelos alunos, alusivo à obra de Saramago e com uma mensagem sobre a importância de preservarmos o ambiente.
30. Ecos de multialfabetismos
Foto1. “Os iPads do tempo dos avós” – Integrado no projeto de História, os alunos do 1º ciclo descobrem e experienciam formas de comunicar através dos tempos… Numa escola museu dos anos 50, um professor de História dinamiza o projeto da BE “CastroLê+História”.
Foto.2 Alunos do 2º ciclo, têm uma tarefa: descobrir e organizar as aplicações nos iPads para quando são utilizados no periodo de entretenimento.
Interfaces comunicacionais: como os equipamentos transformam o nosso quotidiano e a complexidade das interações sociais.
Foto 3. alunos do 3º ciclo, que frequentam o conservatório levam a música aos Jardins de Infância no projeto da BE “CastroLê+Música”-
Foto 4. alunos do ensino secundário, colaboradores da BE, participam na aquisição de livros para as bibliotecas da escola: escolhem, selecionam, propoem, argumentam…
Formas de leitura: a multi-alfabetização para a aquisição de competências para o consumo critico e inteligente.
31. Leitura para todos
Leitura do livro O grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald- Albufeira
Alunos do ensino secundário realizam um trabalho de leitura autónoma na biblioteca, a partir de um guião fornecido pela professora. O guião contém pistas de leitura do próprio texto (estrutura narrativa, personagens, intriga…), que se encontra em suporte impresso, e propostas de outras leituras intertextuais a partir da obra, realizadas com recurso ao laptop e aos telemóveis: informação sobre o autor, o contexto histórico, a adaptação para cinema, entre outras, incluindo uma proposta de escrita/argumentação. Desta atividade resultará um produto digital- vídeo- que será partilhado com os restantes grupos da turma, e com outras turmas, através de redes sociais – o formato final deste trabalho foi decido pelos alunos.
Projeto “Para além das palavras” – Olhão
Esta foto mostra um momento de interação entre uma criança com perturbações do espetro do autismo e a professora, utilizando o tablet. A atividade em a que assisti consistia na leitura e reconhecimento das emoções a partir de imagens, tendo como objetivo, entre outros, estimular a comunicação, o autorreconhecimento e o relacionamento interpessoal, aspetos críticos no desenvolvimentos destas crianças. Noutros momentos, os mesmos alunos exercitam a leitura em SPC (impressa e digital), criam ilustrações a partir de histórias apresentadas em diversos formatos, constroem pequenos relatos, “histórias”, a partir de ilustrações criadas por outros colegas e “leem” audiolivros.
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32. Leituras tangíveis
A “cena” reporta-se a uma sessão de “Histórias Multissensoriais” decorrida no ano transato na Biblioteca (Centro de Recursos Poeta José Fanha, Escola Básica da Venda do Pinheiro). O projeto é levado a cabo em articulação com uma docente de Educação Especial, tendo como público-alvo alunos com necessidades educativas especiais, sendo que, na foto, se trata de uma aluna com multideficiência. Os “multialfabetismos” contemplam diferentes suportes de leitura e aqui a leitura decorre em torno da exploração de uma história cuja descodificação se realiza apelando aos diversos sentidos, através de objetos associados a cada “página” da história. Ler é para todos!
Uma aluna visualiza o modelo de um biface, pesquisado num repositório 3D. A aula decorre na Biblioteca Escolar, num projeto sugerido por um professor de História, de 5.º ano, em articulação com o “Fab@rts”, no presente ano letivo. Os alunos começaram por pesquisar no sítio do Museu Nacional de Arqueologia, após o docente lhes ter mostrado alguns objetos originais, recolhidos pelo próprio. Seguiu-se o trabalho de consulta de repositórios 3D e leitura “seletiva”, a fim de escolher alguns modelos para posterior impressão. O aluno tem, assim, hipótese de perspetivar a tangibilidade do objeto trabalhado, completando o seu ciclo de leitura.
33. Multialfabetismos/multiliteracias
As duas fotos que escolhi ilustram diferentes momentos de leitura e escrita, demonstram que a leitura e a escrita podem ocorrer em ambientes diversos e realçam novos modos de fazer e produzir saberes transversais de modo multimodal.
Esta imagem foi captada no Festival de Contos. Os alunos do 2º ano leram várias histórias tradicionais e fizeram um “remix”, criando a verdadeira história do capuchinho vermelho. Um modo diferente de ler e produzir novos saberes.
Esta imagem foi captada durante uma sessão de pesquisa na BE. Alguns alunos preferiram elaborar a pesquisa no próprio telemóvel, seguindo as orientações do guião de pesquisa Big6.
Estas duas representações da leitura remetem para capacidades distintas e ocorrem em ambientes diferentes, mas complementam a noção tradicional de alfabetização realçando a multimodalidade e a capacidade de se colocarem como leitores e produtores numa perspetiva comunicativa, colaborativa, criativa e crítica.
34. Suportes em vias de extinção?
Foto 1
Adolescente usufruindo da leitura, entre dois suportes. O prazer do palpável e a confiança do virtual na proximidade.
Foto 2
De leitor a autor – criação de um livro em suporte papel a partir da leitura do mundo envolvente e da História que também é a de cada um de nós.
A alfabetização da lectoescritura deve ampliar-se abarcando e incluindo novas fontes de acesso à informação, contribuindo para dominar competências de descodificação e compreensão de sistemas e formas simbólicas. Porém, nunca pode ignorar a sua base ancestral e suportes diversificados. O leitor reinventa-se e reformula-se, mas o mundo palpável fará sempre parte de quem ele, de facto, é.
35. Algumas leituras na biblioteca
Em primeiro lugar, gostaria de dizer que tive alguma dificuldade na apresentação de fotos do trabalho quevai sendo desenvolvido na minha biblioteca, pois com os grandes problemas colocados pela necessidade de proteção de dados fui perdendo o hábito de tirar fotos. Reconheço que é um hábito que tenho de retomar, embora com cuidado par anão revelar identidades.
Cena 1: A Nau Catrineta
Nesta atividade os alunos começam por ouvir ler o texto de Almeida Garrett, a Nau Catrineta. Em seguida, há uma pequena conversa sobre o texto. Passam em seguida para a página da biblioteca onde está desenhado um percurso formativo: Vêem um filme a propósito do texto, tomam contacto com o texto escrito e desenvolvem um conjunto de exercícios interativos através da plataforma “Escola Virtual”.
Finalmente, escrevem a histórias por palavras próprias, escrevendo-as em suporte digital pré-preparado e partilham as histórias que escreveram. Esta atividade pode ser visualizada aqui: https://bibliotecas-ae-mafra.webnode.pt/atividades/a2017-2018/a-roda-dos-livros/a-nau-catrineta/
Cena 2: A viúva e o papagaio
Os alunos leram integralmente a obra de Virginia Woolf na sala de aula. Em seguida vieram à bbilioteca e seguiram o percurso formativo que se encontra na página da biblioteca. Começam por participar num jogo sobre a obra (questionário de escolha múltipla). Depois, selecionam imagens que permitam reconstituir a ordem dos acontecimentos da histório.
No momento seguinte, elaboram um comentário sobre a obra e finalmente fazem uma pequena pesquisa sobre a autora, que registam num documento PPT prépreparado. A atividade pode ser visualizada aqui: https://bibliotecas-ae-mafra.webnode.pt/atividades/a2017-2018/a-roda-dos-livros/a-viuva-e-o-papagaio/
36. Literacias múltiplas na Biblioteca Escolar
Projeto Todos Juntos Podemos Ler (candidatura Rede de Bibliotecas Escolares)
Esta fotografia foi tirada há cerca de um mês e mostra uma atividade de dramatização da história “365 pinguins” por alunos do ensino secundário com Necessidades Educativas Especiais. Temos como ponto de partida a leitura e exploração do livro que, através da mobilização de conhecimentos já existentes e da ligação da história aos conteúdos curriculares, resulta numa expansão das competências de leitura e do conhecimento (neste caso, questões ambientais, a diferença e a inclusão, os cuidados com os mais frágeis). Seguiu-se o trabalho de reconto e reescrita da história com recurso à tecnologia SPC (Símbolos Pictográficos para a Comunicação), a criação dos cenários, dos fantoches e do livro gigante (que vemos na imagem). A fotografia mostra a atividade final – dramatização da história para as crianças do 1º ciclo. Este é um projeto que permite aliar a tecnologia a técnicas mais tradicionais na promoção das competências leitoras. https://bibmaior.blogspot.pt/p/juntos-ler-o-mar.html
Ideias com Mérito (candidatura Rede de Bibliotecas Escolares)
Esta fotografia é um frame do vídeo do noticiário de fevereiro da TV na Maior. A aluna está a ler o texto de pivô que foi redigido por alunos da equipa de “jornalistas” deste canal de TV escolar. A parte técnica está a cargo dos alunos do Curso Profissional de Audiovisuais. Este é um exemplo de como um projeto da Biblioteca Escolar pode aliar a literacia da leitura (com ênfase também na escrita e na comunicação) e a literacia dos média (com ênfase na análise crítica dos média e nas técnicas de produção audiovisual). www.esmaior.pt/tvnamaior
37. Formar leitores
1. A leitura como meio de aprendizagem no jardim de infância
Neste Jardim de Infância as atividades semanais são desenvolvidas em todo de um livro. O livro é o ponto de partida para o desenvolvimento do currículo que doi planificado para a semana. Entre muitas outras atividades, as crianças são envolvidas na recriação das histórias que são lidas, quer produzindo os materiais quer recontando oralmente as histórias que foram lidas e exploradas.
2. A leitura em sala de aula
Como PB, um dos grandes problemas com que me deparo é a da não existência de uma articulação estreita entre a leitura e a aprendizagem curricular. Pretende-se que os alunos aprendam a fazer uma leitura multimodal, mas esta é, com demasiada frequência, relegada para atividades que são realizadas pelos alunos foram da sala de aula (os trabalhos de pesquisa) enquanto em aula o referencial é o manual. Mesmo quando são usados outros recursos, o aluno nem sempre é colocado no papel de aprendente ativio e independente. A utilização dos dispositivos móveis facilita imenso o acesso á informação e permite a organização em aula de atividades, apoiadas pelo professor, de aprendizagem com base em informação. Esta é uma dessas situações.
38. Cultura digital
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39. Leitura ….para todos os gostos!
EB1/JI Marques dos Santos, GAIA
Intervalo do almoço: Uns escolhem o livro no seu suporte tradicional e concentram-se, entusiasmados, na sua leitura….
Outros, optam pela leitura aliada à tecnologia…..são leitores bem jovens, andam no 2º ano de escolaridade, mas as suas preferências já vão para o digital!
Bom trabalho!
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40. Leituras e a inclusão
Exposição de Ilustrações de Provérbios realizados pelos alunos do 9ºano em EV e na qual a biblioteca colaborou na fase inicial de recolha de provérbios após a exposição estar pronta apoiou de modo a que os alunos responsáveis fizessem um filme a ser partilhado no portal do agrupamento, tendo sido usado o ipad e o iMovie para a produção do mesmo.”Águas passadas não movem moinhos!” A beleza e a vida dos tolos” “A união faz a força”, “quem não arrisca não petisca” – os alunos apropriaram-se do provérbios e procuraram uma linguagem gráfica e artística para expressar a sua interpretação .
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41. Leitura, Inclusão e alfabetizações múltiplas
Momento de Leitura na Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Gondomar, no âmbito do projeto de leitura inclusica “Todos Juntos Podemos Ler”
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Leitura Inclusiva em formato digital. História contada com recurso ao Tablet – Agruapmento de Escolas Vieira de Araújo (Vieira do Minho)
História contada em Língua Gestual Portuguesa por alunos surdos, com a colaboração de colegas não surdos (que gravaram o som e legendaram a história), com recurso ao Vídeo – Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Santa Maria da Feira
Três momentos distintos de leitura, onde foram utilizados diferentes recursos que implicaram diferentes alfabetizações.
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42. Momentos
1.ª foto (composição)
Foram tiradas todas no mesmo dia, na mesma BE (Celorico da Beira), e mostram várias leituras: ouvir música, jogar consola, fazer uma pesquisa, jogar xadrez, usar o espaço e dar lá aula com uma turma do 4.º ano.
2.ª foto (composição)
Os alunos do 4.º A da EB Augusto Gil (Guarda), apoiados pela professora títular de turma e pela PB, aventuram-se na criação de histórias com a ajuda dos “Story Cubes”. Foram criadas grandes aventuras.
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43. De escritores a leitores
Olá a todos,
Trago duas fotografias que qualquer um dos frmandos poderia ter tirado, sendo que as acho o começo de um longo caminho, digamos que um genesis, as origens, sem as quais nada poderá acontecer no futuro.
1ª foto: Imitando o adulto de referência
Esta foto foi tirada em minha casa, à minha sobrinha. Ela procura imitar os seus adultos de referência e intui que a escrita tem um poder enorme (pois vê que estes passam o seu tempo com uma caneta na mão). procura imitá-los e preencher o papel com os seus desenhos, rabiscos, traços onde está lá tudo o que ela tem como importante.
Aqui se ganha o amor e o gosto pela magia da escrita e da leitura. Não há leitor sem escritor e vice versa.
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2ª Foto : a magia do livro
Esta foto foi tirada numa escola do 1º ciclo durante a visita do escritor Pedro Soromenho . Alguns miúdos têm consigo livros do autor que querem ver autografados, Este é um dia mágico para muitos e para alguns deles será irrepetível. Tiveram contacto, face a face com um escritor e tiveram a noção de um momento mágico: “Ele estava ali” é uma pessoa como eles. Puderam fazer-lhe perguntas, puderam saborear as suas histórias, puderam tocar e usufruir do livro, desfolhando-o a seu belo prazer sem a mediação do professor ou sem que saobre ele tivessem que fazer qualquer atividade.
Aqui se ganham leitores, Depois virão as tecnologias, a leitura coletiva e partilhada, as tertúlias. poderia apresentar milhares destas fotos, mnas optei por mostrar o que me parece o princípio.
Como não é uma foto e não foi tirada por mim, partilho fora da minha tarefa este video maravilhoso que complementa a minha participação: https://www.facebook.com/MusicasBorboletas/videos/971339752923711/
O pequeno já entendeu a magia da leitura: trata-se de pegar num livro, agir sobre ele, interiorizá-lo e lê-lo para si próprio ou para outro. Abençoada criança que tem um adulto que lhe lê com frequência!
Bom trabalho
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44. Diferentes leituras
No nosso Agrupamento funcionamos em rede com a Biblioteca Municipal. Nela trabalha a Vera, ex-aluna da nossa escola, com licenciatura em ensino e que percorre os jardins de infãncia e as escolas do primeiro ciclo a contar histórias. Esta foto significa o início de um processo. a promoção da leitura desde os primeiros anos de escolaridade. Os alunos “leem” através das palavras da Vera.
A Rita lê muito. A ela tanto lhe faz se o faz através do seu insepararável smartphone ou a partir de um livro em papel. Depende do tempo e do lugar. No seu smartphobe é capaz de ter tantos ou mais livros na “estante” virtual quantos os que tem na estante do quarto, onde já não tem espaço. Para ela, desde que tenha algo para ler á mão, está tudo bem.
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45. Leitura… ao longo da vida
A leitura, à semelhança de outras atviidades, aconselha-se dos 0 aos 99 (ou para além destes, caso o leitor haja ultrapassado a provecta idade dos 99 anos).
Projeto Sénior no Lar S. Caetano – leitura e empréstimo . Mensal. Em algumas visitas os alunos também apresentavam livros e realizavam leituras.
A leitura partilhada, em pleno parque, alargando o público-alvo habitual, ampliando a sua dimensão social. Atividade realizada no âmbito da Semana da Leitura, no Parque da cidade.
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46. Cenas de leitura
No âmbito das comemorações do Dia da Internet Mais Segura 2018 foram realizadas atividades sobre a utilização segura e responsável da Internet e sobre a identificação de notícias falsas, que incluíram sessões de esclarecimento (PSP), leitura de documentos de diversas tipologias (texto, banda desenhada, cartazes, vídeos), em diferentes suportes (impresso e digital) e resposta a desafios online (com recurso a tablets) para testar os conhecimentos adquiridos. Mirandela, fevereiro de 2018.
Clube de Leitura, com sessões semanais para leitura em voz alta de excertos dos livros lidos (nos tempos livres e/ ou em sala de aula), debate e registo escrito dos aspetos que mais marcaram os alunos (dos livros ou das sessões do clube). Miranda do Douro.
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47. Representar a leitura
São duas fotos de pessoas fotografadas a ler. Os retratados são membros da escola (alunos, professores, funcionários). Daqui criaram-se cartazes de leitores em locais diversos da escola para provover a leitura.
Uma leitura como uma prática diária, sem local, sem normas.
(escola EB1 Lustosa – Lousada)
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48. Saberes em diferentes suportes
Pesquisa da informação
Atividade orientada na biblioteca, no âmbito da formação de utilizadores. Os alunos respondem a um conjunto de questões propostas pelos Professor Bibliotecário às quais deverão pesquisar em textos impressos: revistas, enciclopédias e artigos de jornal, dando a resposta em suporte de papel.
Utilização autónoma
Utilização autónoma na biblioteca em que confluem 3 gerações à volta do suporte digital. Um utilizador faz pesquisa autónoma, a criança de 3 anos aguarda a história do Peter Pan e o adulto supervisiona a tarefa.
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49. Prazer de Ler
No âmbito do que foi solicitado, divulgo uma coleção de fotos captadas na Biblioteca Escolar da escola sede do meu Agrupamento (Escola Básica e Secundária de S. Martinho do Porto) no ano letvo transato (2016/ 2017). Tratam-se de situações de leitura informal, autónoma, protagonizadas por alunos de vários níveis etários, em contexto de tempos livres ou de aula, maioritariamente no interior da biblioteca. Por vezes, as fotos foram tiradas sem que os seus protagonistas tivessem conhecimento, mas posteriormente todos foram informados da prática de captação da imagem e concordaram com a sua divulgação (todos os alunos envolvidos tinham autorização de divulgação de imagem, pelos encarregados de educação).
O conjunto foi divulgado numa exposição na Semana da Leitura 2017 e online.
Esta coletânea de leitura em vários formatos pode ser vista no Blogue das bibliotecas escolares em:
http://bibliotecasmp.blogspot.pt/2017/04/semana-da-leitura-em-revista-exposicao_21.html
Divulgo, também, um pequeno video, capturado de surpresa na mesma biblioteca, tendo como protagonista uma aluna completamente embrenhada na letura, numa situação muito confortável e descontraída:
http://bibliotecasmp.blogspot.pt/2015/05/apanhado-ler.html
Solicito a quem estiver interessado em visionar os conteúdos que pesquisem pelos links indicados.
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50. Cenas de Leitura
Larga o livro, Filipe!
Retrato rápido de um momento em família em que, ao contrário do habitual, tive que “afastar” o leitor de um livro, pelos vistos envolvente.
O que motiva e desencoraja a leitura continua a ser um mistério “quase” insondável.
É preciso dialogar mais, muito mais, sobre a leitura com cada leitor.
Aprendizagem e inovação em torno da leitura
Um dos muitos exemplos que tenho vindo a documentar sobre as mais-valias da utilização das tecnologias ao serviço da promoção da leitura (neste acaso a resposta a um questionário de aferição de leitura com formulários Google).
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51. Leituras
Junção Improvável: a Leitura e a Matemática
Projeto desenvolvido na Escola Básica Egas Moniz. Neste projeto promove-se a leitura, sensibilizando os alunos para o estudo da Matemática.
Foram selecionadas as obras O País sem Números (5.º ano); Pequeno Livro de Desmatemática (6.º ano); O Diabo dos Números (7.º ano) e Vamos comprar um Poeta (8.º ano). As leituras servem de ponto de partida para a exploração de conceitos e o desenvolvimento das competências matemáticas dos alunos.
Comunidade de Leitores
A ideia de criar uma comunidade de leitores no AE de Abação surgiu em 2014. Este projeto tem evoluído e este ano alargou-se a todo o Agrupamento.
Inicialmente, os alunos apresentavam as suas leituras em contexto de sala de aula. Neste momento, as experiências de leitura são registadas no Padlet e apresentadas no auditório da Escola.
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52. Literacias
Promoção da literacia da leitura no AE de Vila Nova de Poiares
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Foto | Contexto | Ano de escolaridade | Data/local | Atividade |
1 | Sala de aula | 4.º ano |
7/02/2018 EB S. Miguel |
Projeto “Poesia Sempre” – a associação entre o gesto e a palavra. Dramatização do poema “As coisas melhores são feitas no ar” de Manuel António Pina. Os alunos trabalharam um gesto para cada verso, sem serem realistas. Os alunos participantes serão convidados a participar no Festival de Contos que se irá realizar no próximo dia 23 de março. |
2 | Clube de Poesia e de Contadores de Histórias, promovido pela biblioteca escolar e dinamizado pela professora bibliotecária |
Na foto, estão dois alunos do 6.º ano, mas o Clube integra 10 alunos do 5.º ao 11.º ano. Destes 10, 3 são alunos com Necessidades Educativas Especiais |
1/02/2018 BE da EB23/Sec Dr. Daniel de Matos |
Dramatização de uma história a duas vozes, tendo por base o livro “Esqueci-me como se chama”. Os alunos participantes neste clube serão convidados a participar no Festival de Contos. |
3 | Sala de aula | 3.º ano |
31/01/2018 EB de Stº André |
Declamação e marcação do ritmo de uma lengalenga do livro Versos de respirar de José António Franco, autor que esteve… Os alunos participantes serão também convidados a participar no Festival de Contos. |
4 | Clube de Poesia e de Contadores de Histórias | Vários anos de escolaridade |
25/01/2018 BE da EB23/Sec Dr. Daniel de Matos |
Tendo por base um tapete de histórias feita pela professora bibliotecária, os alunos recontaram a obra Sabes, Maria, o Pai Natal não existe, de Rita Taborda Duarte. |
5 | Biblioteca Escolar |
16/10/2017 BE da EB23/Sec Dr. Daniel de Matos |
Dia da alimentação Os pacientes consultam uma médica que, após o diagnóstico da doença, receita um livro para a mesma. |
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6 | Biblioteca Escolar |
16/10/2017 BE da EB23/Sec Dr. Daniel de Matos |
O cozinheiro, o mediador de leitura, sugere leituras. Os alunos são solicitados a fazerem uma refeição saudável e desafiados a escreverem poemas. |
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7 | Biblioteca Escolar |
16/10/2017 BE da EB23/Sec Dr. Daniel de Matos |
Consulta na biblioteca escolar no Dia da Alimentação e prescrição de um livro no âmbito da temática da alimentação. | |
8 | Sala de aula (sala – polivalente) | Educação Pré-Escolar |
Ano letivo de 2016/17 BE da EB de Stº André |
Hora do conto, Lobo grande, Lobo pequeno, tendo por base um dos tapetes de histórias feito pela professora bibliotecária. Esta atividade foi dinamizada por uma aluna de 18 anos com Necessidades Educativas Especiais e que integra o Clube de Poesia e de Contadores de Histórias. Esta aluna foi também uma das autoras de uma história da Ajudaris, construída neste Clube. |
9 | Sala de aula (sala – polivalente) | Educação Pré-Escolar |
Ano letivo de 2016/17 BE da EB de Stº André |
A professora bibliotecária, Ana Cruz, do AE de Vila Nova de Poiares dando vida às personagens da história Lobo grande, Lobo pequeno. |
Promoção da literacia dos media nos AE Gândara-Mar e AE de Águeda
Aulas promovidas pelas bibliotecas escolares dos dois Agrupamentos em articulação com 3 docentes de Português, duas das quais coordenadoras dos diretores de turma.
Fotos 1 a 4 – EBS João Garcia Bacelar (AE Gândara-Mar- Tocha) – 31 de janeiro de 2018
Foto 5 – EB Fernando Caldeira (AE de Águeda) – 2 de fevereiro de 2018
Objetivo: Promoção do concurso Medi@ção, tendo por base dois murais de recursos, um para apoio à temática do 2.º ciclo, “Há vida para além da televisão , dos videojogos e da Internet” e outro para a temática do 3º ciclo, “Como lidar com as notícias falsas”.
E um novo mural em construção pelos alunos do 8.º ano da EBS João Garcia Bacelar.
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53. Leituras e escrita na biblioteca
Uma turma, duas professoras e a biblioteca…
Voluntários de leitura.
Aqui, cada aluno lê o livro / texto que escolheu para os colegas (fase de crítica e preparação).
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Realização de várias atividades no computador.
Aqui, os alunos preparam a apresentação dos seus projetos, constroem formulários, trabalham em tabelas…
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54. Leituras soltas
Partilho exemplos de leituras soltas de um dos agrupamentos que acompanho. Procurei selecionar suportes, espaços e corpos diferentes. Exemplos de Multialfabetismos.
Roda de Leitura
No âmbito da Promoção de Leitura, a Biblioteca Escolar, junto com a sua Equipa e colaboradores, deu início, este ano letivo, ao projeto ENTRESTÓRIAS com as turmas do 1º Ciclo do Ensino Básico.
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Os telemóveis como dispositivo de trabalho (Kahoot)
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De forma a colaborar com o projeto “ Liderar um projeto em contexto de mudança… Aprender português e matemática” a Equipa da Biblioteca Escolar, conjuntamente com a Sala de Estudo irá, ao longo do ano letivo, inovar estratégias, de acordo com as dificuldades sentidas pelos alunos, tendo em vista o seu sucesso nestas áreas. Utilização dos dispositivos móveis.
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55. Alfabetizações multiplas: com e sem intenvenção do PB
Optei por selecional duas fotos da minha biblioteca – uma foto do dia-a-dia sem qualquer intervenção da equipa da Biblioteca e outra provocada por um desafio intencional.
CRE Galopim de Carvalho – Outubro de 2016
Numa mesma mesa de trabalho, alunos desenvolvem diversas atividades que vão do estudo em manuais escolares, audição de música, leitura de literatura e visualização de filmes em iPad.
O dia-a-dia da Biblioteca é cheio de momentos destes, com livros, recursos eletrónicos ou com o uso simultâneo de todos.
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CRE Galopim de Carvalho – Outubro de 2017
Trata-se de um desafio intencional, criado pela biblioteca, para colocar os alunos numa situação de leitura imagens, signos e artefactos que conduziam a uma atividades de pesquisa e na resposta a um questionário online lança por QRCode.
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56. Entre leitura digital e a leitura em papel
Esta foto tirada no ano letivo 2016/2017, na Escola Básica e Secundária D. Dinis, pretende ilustrar a dicotomia entre leitura digital e a leitura em papel. Mas será que são incompatíveis?
O projeto QRBOOK cria processos de simbiose entre as 2 leituras, ao convidar o leitor a consultar diversas informações sobre o livro ou o seu escritor, através de um código QR, promovendo o multialfabetismo, numa ótica do desenvolvimento holístico do aluno.
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No início do ano letivo, realizou-se a ação de formação de utilizadores na biblioteca da Escola Básica e Secundária D. Dinis, onde se ministrou informação básica, que pretende dotar os utilizadores de competências que promovam a leitura através de plataformas digitais e/ou de papel.
No final tiveram oportunidade de testar os seus conhecimentos adquiridos durante a ação de formação num questionário digital.
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57. Biblioteca(s)
Imagens colhidas na biblioteca escolar. Intervalo de almoço, tempo em que as leituras fluem para lá dos suportes. Neste período, geralmente curto, os alunos apropriam-se do espaço e dos recursos de forma intensa, mas descontraída.
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Biblioteca partilhada
Imagens de uma atividade de leitura/ escrita sobre Camilo Pessanha, realizada numa aula de Português. Os recursos e as fontes de informação deslocam-se da biblioteca para o espaço da aula.
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58. Leituras múltiplas
Nesta atividade denominada “Leituras partilhadas” os alunos lêem para os seus pares extractos de obras de um determinado autor, exploram a biografia e os textos.
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No segundo exemplo de atividade de leitura visualizam-se as leituras digitais em tablet. neste caso em inglês seguida de uma ficha de consolidação dos conhecimentos.
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No terceiro exemplo de múltiplas leituras selecionei leituras em podcast realizadas em parceria com a Antena Minho. Os alunos de várias idades deslocam-se à AM, após seleção e treino das leituras em suporte tablet ou livro e gravam. Os podcasts são colocados no website do projeto. Os alunos entusiasmam-se muito com esta forma de leitura.
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59. Da leitura para a produção de conteúdos
Foi-me difícil a escolha das imagens, confesso, pois ao vê-las quis aqui deixar um pouco de cada cena a que assisto na BE e também vivências às quais me afeiçõei e me são queridas. Começo por deixar 3 imagens que refletem alguns dos intervalos. Alunos a escolher em grupo livros para empréstimo, alunos que leêm ao lado de alunos que reproduzem as capas de livros ou criam livremente, alunos que lêm no chão, alunos que lêm em grupo uns para os outros.
Noutra série de fotos tenho os alunos que investigam, seleccionam e desenvolvem trabalho sobre histórias ou temas de projeto propostos.
Não posso deixar de mostrar uma das muitas sessões que ocorreram no ano passado em que os professores convidavam os EE para virem contar uma história aos seus educandos na BE. Foi uma forma de fazer pontes e criar laços de afinidade entre os EE e os PTT, entre os EE e os alunos da turma, em terreno neutro.
Não posso também deixar de referir que as atividades da BE partem sempre da leitura e têm sempre um produto iniciado e concluído na BE ou lançado na BE e terminado na sala de aula ou em casa. Deixo um dos trabalhos realizados com grupos do JI, em que os alunos trabalharam “O incrivel Rapaz que comia livros”, e onde cada um produziu o seu Eu leitor.
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60. Leitura(s) em múltiplos suportes
Esta foto foi tirada há cerca de 3 semanas na biblioteca da minha escola. Esta é uma das alunas que mais frequenta a biblioteca escolar e, naquele momento, estava absolutamente imersa na leitura, de tal forma, que nem se apercebeu quando eu lhe tirei a fotografia. Ilustra uma citação do texto da aula “na vida contemporânea, a leitura e a escrita ocorrem em ambientes que estão repletos de textos visuais, eletrónicos e digitais, e que lemos, escrevemos, olhamos, escutamos e respondemos de forma simultânea.” (Walsh, 2008).
Esta fotografia foi tirada durante uma atividade que dinamizei, há cerca de um mês, na Biblioteca Escolar, em articulação com a disciplina de História. Contempla a leitura em suporte de papel mediada por um dispositivo móvel com recurso a duas aplicações: “Goodreader” e “Colosseum 3D”.
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61. Multialfabetismos
As fotos que proponho são de escolas que acompanho. Peço desculpa, em vez de duas, apresento quatro (duas para cada situação que elegi).
As primeiras são deste ano letivo e representam sessões de leitura com alunos, promovidas pela biblioteca escolar. Apresento duas, correspondendo a dois grupos etários diferentes, sendo uma no espaço da biblioteca, outra no espaço exterior da escola. Tal como refere Emília Ferreiro (2011), no texto facultado (Alfabetização Digital: de qué estamos ablando?), os desafios no momento de revolução que vivemos, no que à leitura e à escrita diz respeito, têm muito em comum com os desafios anteriores, pois continuamos a precisar de formar leitores, que pela leitura desenvolvam a criatividade e a imaginação, construindo-se como indivíduos críticos. Fazer leitores, no sentido tradicional do termo, continua hoje a ser difícil. Na verdade é mais difícil ainda, face à concorrência que apelido de “desleal”, dos múltiplos écrans tão rapidametne atraentes, mas continua a ser um trabalho importante a desenvolver pelas bibliotecas, para preparar os jovens para as múltiplas alfabetizações.
A segunda situação que selecionei apresenta duas atividades, uma deste ano letivo, outra do ano letivo anterior. A primeira imagem reporta-se a uma atividade de exploração de dispositivos móveis, no contexto duma ação temática desenvolvida pela biblioteca escolar, em sala de aula, numa escola de 1º ceb, em zona rural. A equipa da Biblioteca desloca-se às escolas para desenvolver atividades, levando os equipamentos. Aqui, os alunos trabalham a fotografia e o vídeo, testando. A segunda situação ilustra os alunos a fazer um teste de compreensão leitora, com recurso a tecnologias, na biblioteca.
Tal como refere Emília Ferreiro (2011), no artigo proposto para leitura: “Frente ao conservadurismo de la instituición escolar, las bibliotecas e los bibliotecarios puedem asumir un rol de vanguardia, bien diferente del rol compensador que algunos le atribuyem.”(p.438) Concordo e considero que é algo que já acontece, como as fotos evidenciam. As bibliotecas escolares já estão a trabalhar as alfabetizações múltiplas,pois são o espaço e o serviço da escola que mais está a fazer para integrar a mudança de paradigma, “navegando contra a maré”..
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62. Leitur@s
Projeto Boys Reading na BE Afonso de Paiva.
O projeto BOYS READING, desenvolvido em parceria com a Escola Superior de Educação de Castelo Branco, parte de dados estatísticos emergentes: Em 1/5 dos países da UE, os rapazes de quinze anos possuem baixas competências de leitura (dados da OCDE) e a maioria dos leitores renitentes e não-leitores e eventualmente também a maioria dos alunos que acabam por abandonar a escola são rapazes. O projeto, inserido em práticas de leitura e de escrita inovadoras e interessantes da biblioteca escolar Afonso de Paiva decorreu em 2017, em 6 blocos de 90m na biblioteca escolar e sala de aula, articulado com a professora de português, seguindo a Planificação de Aulas & de Unidades segundo o Modelo ADDIE (Análise, Desenho, Desenvolvimento, Implementação e Avaliação) e visou a promoção de práticas de leitura nas rotinas dos rapazes com idades compreendidas entre os 13 e os 15. Os rapazes adolescentes selecionaram quais os livros que mais apelavam às suas necessidades e interesses e após a apresentação, com recursos vídeo (booktrailers), dos livros selecionados (BD e romances gráficos alusivos a temas reais e atuais), foram explorados os livros, personagens e temas, com recurso a um guião de trabalho e recursos e materiais em suporte papel e digital, de acordo com os seus interesses e as exigências multiliterácitas do século XXI.
O projeto “Saber Ler+: Práticas Inclusivas de Leitura” nas BE Afonso de Paiva e S. Tiago
O projeto “Saber Ler+” nasce de uma candidatura à iniciativa RBE “Todos Juntos Podemos Ler” em 2015. Este projeto visa promover a inclusão escolar e social de crianças com necessidades educativas especiais (NEE), promovendo o desenvolvimento de competências de leitura e literacia nestes alunos e melhorando a autonomia e as competências dos alunos com NEE em contextos diversificados, recorrendo a materiais de leitura adequados [audiolivros, livros com tradução em linguagem gestual portuguesa, histórias com símbolos (SPC), cartões de imagens…] e ao uso de ecrãs diversificados e de programas informáticos específicos e apps, de acordo com as necessidades dos alunos e desenvolvimento das respetivas competências de leitura e literacia..
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63. Múltipla alfabetização
Estas são as imagens escolhidas como representação da “multialfabetização” que já se vai verificando nas nossas escolas.
Utilização de informação disponível na web para esclarecimento de conteúdo sobre o qual se estava a fazer um trabalho de pesquisa tendo como base o recurso “manual escolar”. Da leitura, da análise, da interpretação da informação foi apresentado o tema onde se verificou a integração de informação proveniente de diversas fontes e, por conseguinte, se verificou aprendizagem. (Aluno do 11º ano da Escola Secundária de Moura.)
Trabalho de grupo (11º ano) sobre autores portugueses de contos e novelas do séc. XIX. Uma pesquisa na estante da BE (ESMoura) complementada pela procura de informação na web. Nesta imagem, a associação de fontes impressas e digitais reflete a apropriação de novas “linguagens” para a produção do “saber”.
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